Convergence é o próximo grande lançamento da DC Comics programado para 1 de abril de 2015 em outra mega-crossover de seus títulos. Este novo evento épico multiversal surge a partir dos finais de duas séries atuais, Earth 2: World’s End e The New 52: Futures End.
Escrito por Jeff King (roteirista veterano dos seriados de TV Stargate, White Collar e Continuum) e desenhado por Carlo Pagulayan e StephenSegovia, “Convergence” irá acompanhar o experimento de Brainiac que envolve tirar das garrafas TODAS as cidades miniaturizadas que ele coletou de todo o multiverso e de suas respectivas linhas temporais alternativas para coloca-las juntas em um único planeta misterioso que fica fora do espaço e do tempo a fim de ver como todos seus habitantes vão se comportar assim que entrarem em contato uns com os outros. Além de Brainiac, um novo vilão chamado Telos irá desempenhar um importante papel nesta crossover.
Apesar de soar muito parecido com o clássico Guerras Secretas da Marvel da década de 80, a DC trará um evento grandioso a ponto de exigir um titulo serializado de nove partes para a trama, 40 miniséries derivadas de duas partes e, como sempre, algumas revistas de linha serão temporariamente suspensas.
Uma das maiores revelações até o momento de Convergence é que o universo Pré-Novos 52 continua existindo oficialmente no multiverso da DC onde veremos as antigas versões de heróis consagrados como Superman e Donna Troy, bem como há personagens desaparecidos como Cassandra Cain que voltarão a surgir em meio a esse experimento radical que Brainiac quer desenvolver.
A meu ver, Convergence irá remendar alguns problemas de continuidade bem como tentar diminuir as rixas entre os leitores novos e antigos do mais que complexo multiverso da editora. Além disso, Convergence é claramente uma resposta ao anuncio da Marvel Comics de lançar uma nova Secret War em 2015 onde haverá heróis e vilões de outras realidades envolvidos em uma épica batalha pela continuidade do espaço-tempo e suas respectivas ramificações.
Claramente, aos olhos de leitores veteranos como eu, este super-evento nada mais é do que uma espécie de momento Zero Hora cuja estrutura narrativa é bem similar ao enredo de Guerras secretas original da Marvel, onde Beyonder cria um planeta em um dos confins esquecidos do universo e arranca diversas cidades ou regiões de mundos conhecidos do leitor (incluindo a Terra) para servir de arena entre a facção de Heróis e Vilões da Marvel, incluindo Galactus, que logo no início se recusar participar da batalha, porém o ser dimensional Beyonder faz o gigante comedor de planetas ir a nocaute com uma épica rajada de energia.
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