Sem categoria junho 13, 2014

O Cavaleiro das Trevas, uma das mais cultuadas histórias do homem morcego

Quadrinho de Frank Miller servirá de inspiração para o filme do Superman e Batman

The-Dark-Knight-ReturnsRecentemente o diretor Christopher Nolan trouxe para o cinema a sua belíssima visão do Batman. Sua história quis passar a nova geração um herói mais realista. Na trilogia, o segundo filme apresentou a nova geração uma nomenclatura já conhecida para o Batman nos quadrinhos: Cavaleiro das Trevas. Porém, esse nome tornou-se popular nos anos 80 com o quadrinho homônimo de Frank Miller. Veja agora porque essa leitura é obrigatória para os fãs do Batman.

Em 1986, após apresentar a sua visão para a origem do Batman (em Ano Um), Frank Miller pensou em mostrar o futuro do personagem. Apesar da premissa simples, a história se mostrou uma das mais impactantes dos quadrinhos. Pode se dizer que a história se divide em dois arcos, o primeiro com os Mutantes e o segundo com o retorno de um vilão e o reencontro com um antigo companheiro.

Em O Cavaleiro das Trevas, Bruce Wayne, largou o manto do morcego e está aposentado das ruas de Gotham há dez anos. Agora ele se dedica apenas a alguns eventos e hobbies, como corrida de carro. Após sair vivo de um acidente de carro, Bruce encontra com o Comissário Gordon, que está prestes a se aposentar. Uma conversa segue entre os dois é nítido o desconforto de Bruce com os rumos da violência na cidade e com a gangue dos Mutantes. E isso faz com que velhos fantasmas voltem a assombrá-lo e a voltar a vestir o capuz.

drwolperUm dos pontos altos deste quadrinho, sem dúvida é o debate que Frank Miller cria ao longo da história. Vemos a todo momento flashs de noticiários falando sobre as ações dos mutantes e do Batman. Com a volta do morcego, conferimos o que a opinião pública acha dessa volta. Alguns condenam e outros apoiam como visto em um programa. Outro ponto importante na narrativa é a presença do Psicólogo Bartholomew Wolper que apesar de ficar em segundo plano tenta convencer o público de que o Batman é que é o problema da sociedade. Várias vezes o médico vai até programas de TV dizer que o Batman é um maníaco compulsivo que leva as pessoas a agirem de forma violenta. O psicólogo também é responsável por tentar reabilitar os bandidos do Arkham.

A personalidade do Batman está mais madura, apesar da história se passar em um futuro, a impressão ao vermos o primeiro arco é que ele está novamente limpando as ruas de simples bandidos como fazia no início, porém isso muda no segundo arco ao encontrar um velho aliado e que hoje tornou-se um peão do governo. Esse ponto da narrativa mostra um dos embates mais emblemáticos dos quadrinhos. Independente da época que você leia, sempre se surpreendera. Não só com um antigo conhecido, como também a volta do Coringa. Os momentos no parque de diversões e os diálogos apontam para algo que muitos autores do Batman falam: que o herói e o Coringa se complementam, entretanto a culpa começa a bater na cabeça de Bruce e algo tem que ser feito.

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O final do quadrinho é muito bom. Não a toa que Nolan pegou alguns elementos para fechar a sua trilogia. Porém, a visão do Cavaleiro das Trevas, a meu ver, é mais interessante e audacioso. Não é bem como um fim e sim como o início de um grande legado. Logo, se você ainda não leu (ou viu) O Cavaleiro das Trevas corra para adquirir o seu. Deixe seus comentários no post também com a sua opinião e visão sobre essa obra prima dos quadrinhos.

Até a próxima.

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