A turma do Iniciativa Nerd foi conferir o último filme da trilogia Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises), a obra que iria fechar o arco em três filmes do paladino da noite. Primeiro, quero elogiar muito o Batman que foi construído por Christopher Nolan, algo que deu um formato ao que esperávamos do herói nos últimos anos. Independente das construções anteriores, todos os diretores tiveram sua oportunidade de criar sua marca para o morcego (só não perdoo o carnaval criado por Joel Schumacher) #prontofalei.
Bom, fomos ao cine Eu, Bardo Viking e as respectivas esposas nerds para conferir o tão aguardado (e anunciado filme).
A trama se inicia bem interessante, com a repercussão dos eventos ocorridos no filme anterior, por causa do Coringa (Heath Ledger). O filme é denso, e você realmente se sente como perdendo as esperanças por várias vezes. A decadência na primeira metade do filme é angustiante e fiquei me perguntando se ainda era o filme do Batman, já que o foco não era o ícone da noite, e sim, Bruce Wayne e demais personagens. Eu gosto muito do apelo ao drama nos filmes e tive de bater palmas para as poucas mas ótimas falas de Sir Michael Caine.
Igualmente, o leque de bons atores possui uma ótima participação, mantendo o universo de Gotham ativo. Palmas para a sensual Selina Kyle (Anne Hathaway), que me faz perguntar: por que ela não está presente desde o início da obra? Aposto que os fãs teriam adorado. 😉
Bane dá nervoso, não pela máscara, depois de um tempo você até esquece o seu formato. Mas a sua voz, abafada e, ao mesmo tempo, calma, contrasta com o musculoso oponente que Batman tem de enfrentar. Algumas origens e espaços para os outros personagens acabam deixando o filme mais lento (já ouvi gente dizendo que dormiu por aqui), mas dificilmente alguém fica desligado para o que está por vir.
Do meio para o fim, o ritmo cresce e, como um artista que se preparar para o grande final, Nolan, rege a orquestra de sua criação reconquistando o público.
#SPOILER Gostei muito das referências, tanto ao “Queda do Morcego”, arco de histórias em que marca a derrota de Batman por Bane, e também a fase “Terra de Ninguém”, em uma Gotham que foi assolada por um terrível terremoto, separando-a do resto do continente.
Fora um pequeno deslize ou outro da narrativa para acelerar a história, o filme completa a trilogia e fecha a sua apresentação com um filme um pouco menos impactante do que foi os anteriores. Em um universo mais realista, sem Super Homem e super poderes, Nolan deu seu jeito para acertar alguns pontos na história e ainda manter uma linha de origem com os quadrinhos.
Parece que Heath Ledger, como o Coringa, pode ter ferido muito mais o morcego do que imaginávamos, criado uma sombra muito grande e com igual espectativa pela obra, o que acabou por eclipsar um pouco deste brilho ao final. Ainda assim, é um filme que deve e merce ser apreciado.
Ah! Não falei do Bale? Bom, ele foi um ótimo Bruce Wayne, mas o filme é sobre Gotham e a força que seus habitantes possuem e, por isso, talvez o gancho para que se passe o bastão, seja tão forte ao final. 😉
Pensando no Futuro
Mal o filme foi lançado e a DC já disse que, daqui há quatro anos, teremos um reboot do Batman. Provavelmente, para que este se alinhe ao futuro Liga da Justiça e seus heróis super poderosos. Quem sabe, um Batman menos sombrio que este, mas ainda assim, O Batman! Agora é esperar pessoal!
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